Presidente do Conselho Deliberativo condena ameaças feitas aos familiares do presidente Fábio Mota

O Conselho Deliberativo do Esporte Clube Vitória, na pessoa de seu presidente, vem de
público manifestar o seu repúdio e veemente condenação às ameaças sofridas pelos
familiares do Presidente do Conselho Gestor, Fabio Mota.
As agressões são tão abjetas e reprováveis que chegam ao cumulo de prometer “atirar
na cara” dos filhos do presidente. Iniciativa covarde, criminosa e contrária a todos os
preceitos civilizatórios.
Tais atos, originados de facínoras travestidos de torcedores, devem ser objeto de
absoluta repulsa pela verdadeira e abnegada Nação Rubro Negra, não se justificando
sob nenhuma hipótese, cabendo as autoridades policiais diligenciarem todos os esforços
para identificação e punição destes malfeitores.
Entendemos que todo gestor deva sempre estar sujeito a receber toda e qualquer
crítica, cabendo-lhe, em respeito aos que lhe outorgaram o mandato, aprender com os
erros cometidos e envidar todos os esforços para superar os problemas que se
apresentam. Situação normal e completamente oposta ao que se passa, onde tentaram
substituir a crítica construtiva por uma coação criminosa.
Ciente da gravidade da situação pelo que passa nossa centenária instituição,
convocamos o Conselho Deliberativo para reunião emergencial na próxima segundafeira (06/03/23), onde, conjuntamente, avaliaremos os riscos institucionais envolvidos
e tentaremos, de forma democrática e civilizada, buscar as soluções necessárias, visando
a estabilização do Clube.
Enquanto isso, rogamos ao Sr. Presidente que se abstenha de tomar qualquer atitude
no presente momento, sob pena de causar dano irreparável ao Vitória, na medida em
que uma nova eleição, no atual momento, se mostra totalmente contraproducente, pois
passaríamos a ter que escolher o oitavo presidente em menos de 10 anos, algo
inimaginável e condenável em qualquer organização respeitável.
Os verdadeiros Rubro Negros estarão atentos à ocorrência de novas ameaças e não
tolerarão em nenhuma hipótese a repetição de tais práticas.