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Projeto Dragon Boat leva canoagem gratuita ao Dique do Tororó

As aulas do projeto apoiado pela Sudesb acontecem às segundas e quartas, pela manhã, e às terças e quintas, em ambos os turnos, no equipamento da Conder

Projeto Dragon Boat leva canoagem gratuita ao Dique do Tororó

O Projeto Dragon Boat está com novas vagas disponíveis para inscrição no núcleo do Dique do Tororó, em Salvador, para aulas gratuitas da variação da canoagem no barco que comporta mais de 20 pessoas. Ao todo, são 40 vagas para as turmas das 9h as 10h e das 15h às 16h às terças e quintas-feiras. O programa visa atender desde jovens até adultos, pessoas com deficiência (PCD) e mulheres sobreviventes do câncer de mama.

O projeto da Federação Baiana de Canoagem (Febac) em parceria com a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), acontece desde 2023 no equipamento da Companhia de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Salvador (Conder), com turmas às segundas e quartas-feiras, das 8h às 9h e das 9h às 10h, e às terças e quintas-feiras, das 8h às 9h, das 9h às 10h e das 15h às 16h.

Com um investimento do Governo do Estado de R$ 692 mil para a ação, o objetivo é estimular e incentivar o bem-estar individual e coletivo, assim como auxiliar na manutenção de um viver mais sadio e de uma sociedade mais saudável, consciente, empática, harmônica e respeitosa.

“Essa ação faz parte dos esforços do Governo do Estado e da Sudesb no fomento às práticas esportivas nas mais variadas modalidades. Estamos muito contentes em ofertar um projeto dessa relevância, com a possibilidade de levarmos essa experiência inovadora no país para as pessoas que mais precisam, em especial as mulheres que estão no enfrentamento do câncer de mama nas várias fases do tratamento”, comenta Wilton Brandão, diretor de Fomento da Sudesb.

Os interessados podem se inscrever presencialmente e até o preenchimento total das vagas, com a apresentação da documentação exigida – cópia do RG, CPF, comprovante de residência e atestado médico. As inscrições seguirão abertas até preenchimento total das vagas. Já as aulas experimentais acontecem nos horários das aulas, mediante vaga no barco.

Danilo Guimarães, um dos professores do Projeto Dragon Boat, destaca que o esporte ajuda com condicionamento físico, equilíbrio e ter uma interação social. Esse foi o caso de Rodrigo, 29, e Mariana, 32, que foram caminhar no Dique, mas aproveitaram para ver a tia que pratica e se encantaram com o esporte na primeira aula.

“Conhecemos o projeto Dragon Boat através de uma tia nossa que participa do projeto e essa experiência foi gratificante e maravilhosa. Estamos ansiosos para realizar nossa inscrição e continuar praticando este esporte”, relata Rodrigo.

Dragon Boat

O projeto, que está na sua segunda edição, também acontece nas cidades de Paulo Afonso (Lago do Touro e da Sucuri), em Camamu (Centro Integrado de Cultura e Esporte Miguel Barros/Av. Beira Mar) e em São Félix (Rua Silva Bingles, 13). As turmas têm aulas duas vezes por semana, com duração de 50 minutos cada. Segundo a Febac, 588 alunos estão matriculados no projeto pelo estado.

Leide, com 44 anos, está praticando no projeto Dragon Boat há dois anos e expressa que o projeto traz uma grande interação, entretenimento, além relaxar e fazer muito bem para a saúde física e mental. “Eu estou no projeto desde o início e me divirto muito, inclusive aproveitando para viajar e disputar competições. Já fui duas vezes competir no Festival Remo de Ouro, em Paulo Afonso. Ano passado, melhorei até min há colocação em relação a 2023”, comenta satisfeita Leide.

A modalidade é praticada em um barco de 13m de comprimento, conduzido por até 20 remadores, um timoneiro e um ritmista, num total de 22 atletas. Ela foi trazida para Bahia e adaptada pelo italiano Cesare Decarli no município de Paulo Afonso há 15 anos, no Rio São Francisco. Como homenagem à lenda regional de que a carranca protege as embarcações, ganhou o nome de Carranca Boat.

“Fui atleta de Dragon Boat lá na Itália e quando cheguei aqui fiquei encantado com toda esta beleza natural. Plantamos uma semente e agora estamos colhendo os frutos deste esporte maravilhoso e tudo isso se dá graças ao apoio da Sudesb, por meio de Vicente Neto. Não sou de Paulo Afonso, mas fui muito bem acolhido por toda a Bahia e quero propagar ainda mais a modalidade”, conta Cesare.

Ele inclusive realiza o Festival Remo de Ouro na cidade do Norte do Estado há cerca de 10 anos e a edição do ano passado contou com o apoio da Sudesb. “Estamos na oitava edição desde 2015 e continuaremos com muita força e muito trabalho tudo que tem sido realizado até aqui.”

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